Desinfetante Lysol - 1939

A propaganda do desinfetante Lysol, publicada na edição de abril de 1939 da revista A Cigarra, usa o medo das doenças como estratégia central, sugerindo que a falta de higiene é responsável por "tanta tristeza" nas famílias. A imagem de uma mulher preocupada enquanto observa uma cena que remete a um hospital reforça essa mensagem, induzindo o público a associar a limpeza com a prevenção de doenças. O texto argumenta que o Lysol, um produto econômico e amplamente utilizado em hospitais, é eficaz para evitar infecções, inclusive promovendo o uso na higiene íntima feminina. A promessa de eficiência é reforçada pelo uso do produto em pequenas doses e por sua atuação em cortes, ferimentos e limpeza doméstica.

A propaganda reflete o contexto histórico da época, em que as preocupações com higiene e saúde pública estavam em alta, especialmente em um período de grande avanço da ciência médica e das campanhas de saúde pública. A estratégia da peça utiliza o medo de doenças e a confiança no uso hospitalar para persuadir o consumidor. Além disso, é importante notar o enfoque na higiene íntima feminina, algo que, à época, era promovido de forma direta, apesar de hoje sabermos que produtos como o Lysol podem ser inadequados para esse uso. Essa abordagem, típica das décadas passadas, demonstra uma visão limitada e, por vezes, equivocada sobre práticas de saúde, especialmente no que tange ao cuidado íntimo.

A propaganda de Lysol de 1939 usa o medo de doenças para promover o produto, destacando sua eficácia na higiene doméstica e íntima, ligada à saúde.

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