Cigarro que acendia na carteira - 1916
Jornais de São Paulo anunciavam, em 1916, o que parecia fantástico para os fumantes: um cigarro que acendia sem o uso de fósforos. Bastava esfregar sua ponta na embalagem. Com o atrito, a extremidade, composta por clorato de potássio e sulfureto de antimônio, pegava fogo. A rigor, tratava-se de um cigarro com fósforo embutido.
O fabricante garantia que o produto não era nocivo à saúde e que seu uso era seguro como o dos fósforos. Seria até aprovado pelo Ministério da Agricultura. Apesar da alegada inofensividade – e dos “preços baratíssimos” e da “venda em toda a parte” alardeados pela propaganda –, o invento não perdurou nas bocas e mãos dos tabaquistas.
Fonte: Almanaque