Lives pela Vida

Nos últimos dias, impulsionadas pelo período de quarentena ao coronavírus, as lives musicais ganharam força nas redes. Com os shows suspensos para evitar aglomerações, artistas e patrocinadores encontram nesse tipo de apresentação uma forma de se promover e gerar receita. 

Em parceria com a OMS (Organização Mundial da Saúde), a ONG Global Citizen organizou um festival de música a fim de arrecadar fundos no combate ao coronavírus. Ao final da transmissão, o One World: Together at Home atingiu U$ 127,9 em doações. 

Algo semelhante aconteceu em 1985 com o Live Aid, um festival de rock com o objetivo de obter recursos para acabar com a fome na Etiópia. Porém, diferente do Live Aid, em que milhares de pessoas se reuniram em estádios para assistir os concertos, o evento desse ano teve seu público apenas à distância.

Cartaz do Live Aid, 1985 - uma guitarra formada pela união ao continente africano. Destaque para a sequência de “is” na marca que estão alinhados


Logo do festival One World: together at home, 2020 - Mãos formam uma “casa” e ao mesmo tempo simbolizam o ato de doar, com a moeda no círculo vermelho.
No Brasil a onda de lives beneficentes também deu as caras, principalmente aos cantores sertanejos. Transmitidos de casa, os shows bateram recordes de visualizações, horas de transmissão, ações de merchandising e doações. Um ótimo negócio aos envolvidos: artistas, patrocinadores e claro, as instituições beneficiadas.

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