Misturar comida e sexo em publicidade não é uma boa idéia
Não é novidade que as conotações sexuais são dadas a coisas menos prováveis, tais como tabaco, álcool e, por que não, alimentos. O sexo é uma das necessidades primárias dos seres humanos, que tendem a se referir a ele em quase tudo.
No mundo da publicidade isto não poderia ser diferente, e algumas marcas e profissionais da área acabam procurando referências em acompanhantes e temas sexuais para as campanhas mais incomuns.
Entretanto, a referência sexual deve ser usada com muita cautela, pois pode ser polêmica e criticada pelos consumidores que interpretam o estímulo como um viés para a violência de gênero, violência sexual, etc.
Alguns dizem que a sociedade atual é frágil, mas a realidade é que após anos de abuso e silêncio, a Internet e as mídias tecnológicas dão poder e voz a todo tipo de opiniões e pensamentos, e dentro deles também pode haver uma onda de críticas a certas marcas e/ou campanhas que fazem tais alusões.
Skokka Brasil, líder no setor adulto e presente em mais de 26 países conhece muito bem a importância do cuidado na abordagem de temas sexuais, então com a ajuda das mais belas acompanhantes, entrará no universo da comunicação publicitária para responder à pergunta, afinal, misturar comida e sexo em propaganda é uma boa idéia?
Paralelismo comida x sexo
O sexo está no mundo, nas conversas, em piadas com duplo sentido, em comida e alimentos... e hoje em dia ainda mais, devido à exposição virtual que acaba sendo um mecanismo de promoção dos mais diversos temas sexuais.
Antes, por exemplo, para conseguir um encontro, era necessário conhecer a pessoa através de um amigo mútuo, através de alguma pista como um possível " encaixe", passeando casualmente pela rua ou indo a um baile. Hoje em dia, ao clique de um botão é possível encontrar, ou pelo menos procurar, um parceiro, um amante ou uma pessoa interessada em sexo casual. Tudo é mais fácil, mais simples e mais acessível.
Quando se transfere para a esfera sexual, ainda mais. Com uma tela no meio fazendo a divisão, muitas pessoas se sentem fortalecidas e perdem a timidez para falar, ou até mesmo enviar fotos picantes com seus acompanhantes SP de confiança, coisas que talvez não fariam na "vida real".
Emojis quentes
Quem nunca recebeu ou enviou um emoji apimentado? Sim, estes desenhos inocentes, na internet, acabam ganhando conotações não tão inocentes... Frutas e verduras ganham vida e assumem um novo significado.
- O pêssego representa uma nádega.
- A berinjela, o pepino e a banana são "transformados" no órgão sexual masculino.
- Pequenas gotas de água podem representar o momento do orgasmo ou do squirting.
Em outras palavras, a comunicação está cada vez mais impregnada de viés sexual e, como consequência, a sociedade sente os reflexos. Em um jogo de metáforas visuais e duplos significados, cada vez mais se produz mais conteúdo com referências sexuais. O objetivo é que o público capte a ideia e se inspire, mas nem sempre é esse o caso...
Burger King, uma marca de fast food de renome mundial, foi alvo de muitas críticas quando publicou uma imagem bastante duvidosa de uma modelo com a boca aberta esperando para comer um de seus sanduíches de 20 centímetros... O que aconteceu é que nem todos entenderam a campanha como um "experimente nosso hambúrguer" e ela acabou sendo denunciada.
Apesar da tentativa de promover o consumo de certos produtos através do uso de certas referências, isto muitas vezes acaba sendo incoerente aos olhos do público. É inconsistente, por exemplo, usar vegetais para promover a venda de alimentos não saudáveis.
Assim como hoje em dia quase ninguém compra a ideia de uma garota feliz em um anúncio de absorventes, por quê? Simplesmente porque isto está tão longe da realidade. As mulheres durante seu período menstrual experimentam uma série de desconfortos e incômodos que nada têm a ver com a ideia de super alegria apresentada por algumas marcas.
Da mesma forma que muitas marcas de roupas, lingerie e moda praia estão tendo que se reinventar e entender que o mundo mudou, ou seja, colocar uma modelo magérrima em todas as suas campanhas pode levar à perda de muitas clientes, que não se sentem representadas com este protótipo de corpo.
O mesmo aconteceu com o tabaco e o álcool nas décadas de 60 e 70, que tiveram sua publicidade muito mais direcionada ao público masculino e, portanto, utilizaram possíveis fontes para captar sua atenção. Estes incluíam luxo, poder, dinheiro, carros e, claro, mulheres.
No final das contas, o uso de referências sexuais na publicidade funciona ou não? A resposta simples seria sim, porque capta a atenção do público, mesmo que apenas superficialmente. Por outro lado, muitas empresas estão percebendo que este tipo de promoção não as conecta mais com seus clientes finais, ou que isso deve ser feito com muito cuidado.