Cafiaspirina - 1927
A propaganda da Cafiaspirina, veiculada na revista Careta em 20 de agosto de 1927, utiliza uma narrativa familiar ao retratar a figura da "tia Mariquinhas", que simboliza os cuidados caseiros e tradicionais de antigamente, contrastando-os com os avanços modernos representados pelo medicamento. A peça enfatiza que, ao contrário das antigas práticas de unguentos e ervas, a Cafiaspirina oferece um alívio mais simples e eficaz para dores de cabeça, de dente, ouvidos e neuralgias. O texto destaca a confiança da personagem na eficácia do produto, reforçando a ideia de modernidade e ciência como substitutos dos remédios caseiros.
A análise revela um apelo nostálgico e emocional ao evocar uma figura maternal e cuidadora, enquanto também promove a transição para métodos médicos mais modernos. A Bayer, fabricante do produto, se posiciona como uma marca confiável, oferecendo alívio rápido e seguro, sem efeitos colaterais indesejados no coração ou nos rins, o que reforça a imagem de uma solução inovadora e segura para dores cotidianas. O uso de personagens familiares visa construir uma conexão emocional com o público, facilitando a aceitação do medicamento como parte da vida moderna.