Sabonete Rifger - 1897
A propaganda do sabonete Rifger, veiculada no jornal Correio Paulistano em 15 de dezembro de 1897, promove o produto como um sabonete de alta qualidade, já reconhecido e aprovado pela Inspectoria de Hygiene. Ele é descrito como eficaz no tratamento de diversas condições de pele, como manchas, espinhas, sardas e caspas, além de proporcionar uma pele fresca e suave. O texto também destaca o sabonete como um poderoso agente preventivo contra doenças contagiosas e epidêmicas, graças à presença de ácido fênico em sua composição. A propaganda alerta contra falsificações, indicando que o produto genuíno deve conter a firma de A. Rificar Nunes no rótulo e na embalagem. O sabonete era vendido em farmácias e drogarias, com depósitos em locais específicos de São Paulo.
Esta propaganda reflete as práticas de marketing do final do século XIX, com ênfase em apelos à saúde e higiene, temas relevantes na época. O uso de termos científicos, como "ácido fênico", e a aprovação pela Inspectoria de Hygiene, visam conferir credibilidade ao produto. A menção a doenças contagiosas e epidêmicas pode ter sido uma estratégia para aproveitar o medo e a preocupação do público com surtos de doenças. O alerta contra falsificações indica a existência de um mercado competitivo e a necessidade de proteger a marca. A linguagem exagerada e promissora era comum nas propagandas da época, buscando convencer os consumidores da superioridade do produto.