As Collabs com Wandinha
artigo de Augusto Fagundes
Quando Wandinha chega, não tem marca que fique parada. A segunda temporada da série virou praticamente um festival de collabs inusitadas no Brasil. O Propagandas Históricas separou algumas delas:
A própria Netflix lançou uma jogada genial: colocou um outdoor em Xique-Xique, na Bahia, com a frase “Ninguém me entende aqui em Xique-Xique, Bahia”. O resultado? A cidade foi parar no trending topics e até a prefeitura entrou na brincadeira, levando Mãozinha a um rolê pela cidade.
O Nubank, por sua vez, resolveu criar o Pezinho, sua versão Mãozinha para cativar e orientar seus correntistas. O personagem protagoniza comerciais cheios de ironia, com direito a maquiagem aprovada pelo próprio Tim Burton. Quem diria que um banco teria um pé no carisma?
Enquanto isso, a Cheetos escalou a Mãozinha como nova influenciadora. E, claro, ela apareceu toda suja de pó laranja, porque ninguém come Cheetos sem deixar digitais radioativas pela casa.
E para fechar com chave de nostalgia, o Guaraná Antarctica ressuscitou o jingle “Pipoca & Guaraná” em versão sombria: “Horror é pipoca sem Guaraná”. Tudo isso embalado em latinhas colecionáveis dignas de qualquer fã da Família Addams.
No fim das contas, Wandinha virou mais do que uma série: virou plataforma de marketing. De pés a mãos, de pipoca a salgadinho, o universo gótico caiu como uma luva para marcas em busca de engajamento.
